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Com a Selic a 2,25%, onde investir para a reserva de emergência?


O corte mais recente da Selic, que levou a taxa básica de juros para uma nova mínima histórica, o valor de 2,25% ao ano, diminuiu ainda mais a rentabilidade dos investimentos em renda fixa. Mas isso não significa que você deva investir em ativos mais arriscados para montar a sua reserva de emergência. A taxa baixa apenas exige, mais do que nunca, que você escolha a aplicação certa, já que os custos de cada aplicação tem mais peso agora.


Segundo relatório da EXAME Research, feito pelo analista de renda fixa Odilon Costa e a especialista em fundos Juliana Machado, no cenário atual o Tesouro Selic, título mais líquido e que mantém o poder de compra do investidor ao longo do tempo, emitido pelo Tesouro Nacional, continua sendo a melhor opção para montar uma reserva de dinheiro para gastos imprevistos.


Contudo, atualmente vale mais a pena investir em um fundo DI simples (que aplica toda a carteira no Tesouro Selic) com taxa zero de administração do que diretamente pelo Tesouro Direto. Um exemplo é o DI Simples do BTG Pactual Digital.


Isso acontece por conta da cobrança de 0,25% da taxa de custódia pela B3 ao investir diretamente no Tesouro. A taxa é cobrada semestralmente, e equivale hoje a 10% do rendimento atual da taxa Selic.


Em uma simulação feita pelos especialistas da EXAME Research, em um horizonte de seis meses o investimento direto no Tesouro Selic perde até para a poupança. Já na janela de um ano, a rentabilidade de ambos é quase a mesma. Somente em prazos maiores do que um ano o investimento direto no Tesouro Selic é mais atrativo do que a poupança.


Em todos os casos o investimento via fundo DI Simples é 0,20 ponto porcentual mais rentável do que o investimento direto no Tesouro e da poupança.



 

O conteúdo disposto neste artigo foi originalmente publicado na Exame, sendo toda a responsabilidade, direitos autorais e crédito devido a seus autores.

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