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Você é um investidor muito melhor agora do que antes da crise


Poucos investidores passaram ilesos a um dos piores meses da história para os mercados em março. Mais do que ver aquele lucro duramente conquistado ao longo de meses ou anos indo embora, a constatação de que pode levar um bom tempo para recuperarmos um prejuízo que veio em questão de dias ou semanas pode ser bastante dolorida. Como explica Daniel Kahneman na teoria que lhe rendeu o prêmio Nobel de Economia, as perdas têm impacto emocional muito superior e provocam uma dor até duas vezes maior do que a alegria associada a uma quantia equivalente de ganhos. Por outro lado, são em momentos assim que aprendemos as lições mais valiosas para nossa vida de investidor. Lições que nos deixarão muito mais preparados para quando a próxima crise chegar – e cedo ou tarde, ela sempre chega. Da última grande crise global até a atual, passou-se mais de uma década. Tempo suficientemente longo para que muitos acreditassem saber mais sobre os mercados do que realmente sabem.


Sabe como é, no bull market – quando o mercado encontra-se em tendência de alta – todo mundo é gênio. Até que um dia ele acaba e aqueles que se julgavam gênios se dão conta de que estavam apenas em um… bull market! Normalmente, esse choque de realidade acaba sendo construtivo para o nosso patrimônio nos meses e anos subsequentes. Quando realizamos que mudanças de cenários podem ocorrer bruscamente, passamos a ficar muito mais diligentes com nossos investimentos. Talvez você tenha chegado à conclusão de que deveria ter separado um pouco mais de dinheiro para sua reserva de emergência. Ou então ter destinado um pouco mais para ativos de proteção. Ou mesmo tenha constatado que estava com uma quantia alocada em ações maior do que sua tolerância ao risco permite. Fato é que o cenário mudou, e provavelmente sua carteira deveria mudar também. Isto inclui manter uma quantia em caixa – pode ser em ativos com liquidez imediata que remunerem melhor que a poupança – para aproveitar as oportunidades que certamente emergirão desta crise. Neste contexto, por mais contra intuitivo que possa parecer agora, acredito que as melhores possibilidades de um retorno muito acima da média num horizonte de um a dois anos estão justamente na renda variável, a classe mais penalizada até o momento. Afinal, se por um lado aquela euforia generalizada com as ações observada até meados de janeiro não existe mais, pelo outro a forte correção desde o Carnaval sugere que estamos em um momento bastante favorável para incorporar no portfólio papéis de ótimas empresas a preços muito atrativos. Obviamente, isto não significa que você deve colocar todo o seu patrimônio em Bolsa. A alocação, aliás, vai variar muito de acordo com o perfil de risco de cada investidor, mas a recomendação geral é para nunca, em hipótese alguma, colocarmos todos os ovos na mesma cesta. Já disse aqui uma vez, mas não custa repetir: conservar uma carteira diversificada e equilibrada o colocará em posição de vantagem não apenas para evitar prejuízos, mas para conseguir bons rendimentos em suas aplicações no longo prazo. E o melhor de tudo é que todos os produtos que você precisa para construir um portfólio absolutamente vencedor estão disponíveis na plataforma do BTG Pactual digital. Caso tenha alguma dúvida, nossa equipe está pronta para atendê-lo e apresentá-lo às opções de investimentos mais adequadas ao seu perfil.



 

O conteúdo disposto neste artigo foi originalmente publicado no blog do BTG Pactual Digital, sendo toda a responsabilidade, direitos autorais e crédito devido a seus autores.

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